domingo, 4 de abril de 2010

Água da chuva

















Água da chuva rega o jardim com sede
Que sedento se banha e se seca ao vento
Aliviando e liberando vontades e emoções
Que sentia até ontem ao relento

Água que depois escorre pelo chão
E sem destino vai lavando o caminho
Desvia às vezes em pequenas pedras
E sempre para em algum cantinho

Uma poça começa a se formar
Cheia dos sentimentos daquele jardim
Que se misturam com os que a chuva trouxe
Formando um rio que compartilha sonhos sem fim

Daniel de Araujo Dutra
04/04/2010

Um comentário:

  1. "Um dia... as janelas serão altas, com venezianas azuis... e haverá uma estação de chuva... chuva... chuva. E eu não me importarei de ficar apenas ouvindo a chuva."

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