O silêncio da madrugada
É um velho companheiro de quem amaQue num caderno velho faz poemas
Todas as noites antes de ir pra cama
A nuvem que de manhã escondia o sol
Agora tenta esconder as estrelas
Mas parou diante da lua
E percebeu a grandeza de quem ao longe lhe parecia pequena
Os dias nos são cada vez mais surpreendentes
Acreditamos e desacreditamos a todo o momento
Olhamos para um jardim sem poder notar suas cores
E esperamos sempre mais da vida e do tempo
Sabe, há um cachorro uivando lá fora
Não sei se de fome ou de dor
É algo que soa solitário
Como o de alguém que sofre por amor
É algo que já conheço bem
Já partilhei dessa dor nessa vida
É tão familiar que chego até a pensar
Que pode ser a minha alma lá fora... mais uma vez perdida
Daniel de Araujo Dutra
12/02/2010
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