A mente, uma discórdia.
A mente, uma tragédia da humanidade.
Um dispositivo criado para ir na direção contrária da razão.
Uma criação natural das nossas vontades inconscientes.
A mente nos faz sonhar acordados.
A mente nos esconde quem somos de verdade.
A mente é louca, desafia tudo que é comum.
A mente nos cega e nos confunde.
A mente mente!
Ao mesmo tempo que é maravilhosa aos olhos.
A mente nos trai, e depois ri de nossas caras.
A mente se orgulha do que faz.
Nos faz questionar os nossos "certos".
Nos faz repensar sobre nossos valores.
Nos faz pensar que podemos tudo.
E no final, revela que não somos nada.
- Daniel
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
O que eu aprendi nos últimos dias
Talvez não passe um dia que eu não aprendo alguma coisa sobre a vida.
Na verdade, nem sei se é de aprendizado que eu deveria chamar, mas são coisas que sempre agregam pra minha vida, e que eu nunca mais me esquecerei.
Nos últimos dias venho trabalhando a ansiedade
Eu nunca fui ansioso
Mas venho sendo, e isso me fez pensar (repensar)
E cheguei à uma conclusão:
Preciso aprender a lidar com isso, urgente!
Porque, de certa forma, é comum na maioria das pessoas
Porém, não significa que é saudável
Entendi que perder o sono e acordar mais cedo faz parte
Compreendi que perder a paciência fácil também está no pacote
E tolerei não sentir o gosto da comida
Mas só uma coisa me incomodou:
Não ter a certeza se conseguiria ter o controle da situação
Eu senti a necessidade de ser forte (mais e mais)
E concluí que sem a cabeça no lugar
Eu nunca encontraria uma forma de passar por isso
E ouvi de alguém:
"Se quer um milagre, seja você o milagre"
Percebi que eu sempre tive as respostas
Mas, ao mesmo tempo, que teria que busca-las
Aqui, dentro de mim
Aos poucos, venho encontrando pistas
Aos poucos, venho me sentido melhor
E mais preparado pras situações mais adversas
Ainda falta muito
Mas sei que estou na direção certa
"Não pare na pista, é muito cedo pra você se acostumar"
(Raul Seixas e Paulo Coelho)
- Daniel
Na verdade, nem sei se é de aprendizado que eu deveria chamar, mas são coisas que sempre agregam pra minha vida, e que eu nunca mais me esquecerei.
Nos últimos dias venho trabalhando a ansiedade
Eu nunca fui ansioso
Mas venho sendo, e isso me fez pensar (repensar)
E cheguei à uma conclusão:
Preciso aprender a lidar com isso, urgente!
Porque, de certa forma, é comum na maioria das pessoas
Porém, não significa que é saudável
Entendi que perder o sono e acordar mais cedo faz parte
Compreendi que perder a paciência fácil também está no pacote
E tolerei não sentir o gosto da comida
Mas só uma coisa me incomodou:
Não ter a certeza se conseguiria ter o controle da situação
Eu senti a necessidade de ser forte (mais e mais)
E concluí que sem a cabeça no lugar
Eu nunca encontraria uma forma de passar por isso
E ouvi de alguém:
"Se quer um milagre, seja você o milagre"
Percebi que eu sempre tive as respostas
Mas, ao mesmo tempo, que teria que busca-las
Aqui, dentro de mim
Aos poucos, venho encontrando pistas
Aos poucos, venho me sentido melhor
E mais preparado pras situações mais adversas
Ainda falta muito
Mas sei que estou na direção certa
"Não pare na pista, é muito cedo pra você se acostumar"
(Raul Seixas e Paulo Coelho)
- Daniel
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Around the world
"Oh, baby, baby, it's a wild world..."
- Não é nessa vida nem nas próximas que vou entender o que se passa com as coisas ou descobrir em torno do quê o mundo gira -
Na maioria das vezes prefiro ficar só observando
Na maioria das vezes, fatalmente, isso me faz mais neutro
E sempre isso me faz ficar mais neutro comigo mesmo
E me questiono: "até que ponto tudo isso é necessário?"
Na verdade, há muitas outras questões que faço a mim mesmo
Mas ficar listando confusões só faz aumentar os dilemas
Um homem sem dúvidas é um homem sem certezas
Minhas reflexões nem sempre encontram o "x"
- Daniel
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Reflexões
Longe do barulho desse tumulto todo
Eu posso enfim respirar
Consigo fechar os olhos por um instante longo
E sentir o simples prazer de relaxar
Me dar esse direito uma vez só ao dia
É o que me faz sentir que tudo está valendo a pena
Saber que apesar das horas árduas e tensas
O meu melhor ainda continua para horas mais extensas
Não há dinheiro que compre o sentimento de paz
Tão pouco a alegria de ser amado
Depositar a confiança na fé e nas pessoas próximas
Faz toda angústia ser coisa do passado
No instante em que desperto e ouço os sons ao redor
Me recordo de quando era criança e da simplicidade da vida
Percebo que tudo é muito mais, é muito além
E que nossa existência é uma passagem, não uma corrida- Daniel Dutra
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
Maldito gato
Maldito gato!
Tem noites que a gente custa a pegar no sono. São aquelas que a gente fica se revirando na cama, ou não, fica bem quietinho, imóvel, para não atrapalhar um possível sono que pode vir a qualquer momento.
Acontece que, pra quem não está acostumado a não conseguir dormir em, no máximo, 10 minutos após se deitar, parece que algo está errado e torna-se uma tortura permanecer acordado quando sabe que se está muito cansado e necessita de descanso.
Às vezes isso acontece porque estamos preocupados com alguma coisa ou não necessariamente, talvez por estar pensando muito numa coisa ou alguém, sei lá... O caso é que é normal termos algumas noites assim, e é verdade que hora menos hora, a gente consegue dormir.
Tem um gato aqui em casa, mas não é meu, é do meu tio que mora com a gente. É fruto de uma aventura do meu gato com uma das inúmeras gatas da rua. E essa gata apareceu aqui no quintal num belo dia toda buchuda, e fez questão de dar a luz por aqui, mais especificamente em cima da cama do meu tio, e eu até ajudei a cortar o cordão do último a nascer.
Dos cinco que nasceram, hoje restou apenas um aqui em casa, os demais foram embora ou foram expulsos pelo que ficou (o mais bravo de todos). A mãe foi doada logo que acabou de amamenta-los e o meu gato desapareceu depois de pouco mais de um ano.
Enfim, não tenho mais gato para cuidar ou me preocupar com inúmeros ferimentos de brigas noturnas, apesar de nunca me incomodar de cuidar do Luis Manuel. Sim, esse era o nome do meu gato. Mas agora existe outra preocupação: o maldito gato que sobrou.
Ele cresceu e ficou igualzinho ao pai: todo preto, robusto e dorminhoco. Muito bom. Se não fosse pela choradeira noturna...
Hoje em dia faltam fêmeas pela região e sobram machos, e esse desgraçado passa as noites chorando, como se estivesse implorando pra Deus enviar uma fêmea para ele poder namorar um pouco.
Porém, esse choro dura quase a noite toda e, acredite, é alto e bem perto da janela do meu quarto. E não há o que o faça parar. Pode espantar, jogar água, gritar. Ele para na hora, mas daqui a pouco está lá de novo, no mesmo lugar, chorando bem alto no lugar predileto: pertinho da minha janela.
Ah... tem noites que não dormimos ou temos dificuldades para dormir, mas também tem noites que a gente não sabe se não dorme porque não consegue ou porque tem um gato que não deixa.
E o que eu vou fazer? Ele está certo. Está reivindicando o que lhe é de desejo. Uma mísera fêmea para passar algumas horas. Apenas. Eu até endendo, mas isso custa o meu sono.
Maldito gato!
- Daniel
Tem noites que a gente custa a pegar no sono. São aquelas que a gente fica se revirando na cama, ou não, fica bem quietinho, imóvel, para não atrapalhar um possível sono que pode vir a qualquer momento.
Acontece que, pra quem não está acostumado a não conseguir dormir em, no máximo, 10 minutos após se deitar, parece que algo está errado e torna-se uma tortura permanecer acordado quando sabe que se está muito cansado e necessita de descanso.
Às vezes isso acontece porque estamos preocupados com alguma coisa ou não necessariamente, talvez por estar pensando muito numa coisa ou alguém, sei lá... O caso é que é normal termos algumas noites assim, e é verdade que hora menos hora, a gente consegue dormir.
Tem um gato aqui em casa, mas não é meu, é do meu tio que mora com a gente. É fruto de uma aventura do meu gato com uma das inúmeras gatas da rua. E essa gata apareceu aqui no quintal num belo dia toda buchuda, e fez questão de dar a luz por aqui, mais especificamente em cima da cama do meu tio, e eu até ajudei a cortar o cordão do último a nascer.
Dos cinco que nasceram, hoje restou apenas um aqui em casa, os demais foram embora ou foram expulsos pelo que ficou (o mais bravo de todos). A mãe foi doada logo que acabou de amamenta-los e o meu gato desapareceu depois de pouco mais de um ano.
Enfim, não tenho mais gato para cuidar ou me preocupar com inúmeros ferimentos de brigas noturnas, apesar de nunca me incomodar de cuidar do Luis Manuel. Sim, esse era o nome do meu gato. Mas agora existe outra preocupação: o maldito gato que sobrou.
Ele cresceu e ficou igualzinho ao pai: todo preto, robusto e dorminhoco. Muito bom. Se não fosse pela choradeira noturna...
Hoje em dia faltam fêmeas pela região e sobram machos, e esse desgraçado passa as noites chorando, como se estivesse implorando pra Deus enviar uma fêmea para ele poder namorar um pouco.
Porém, esse choro dura quase a noite toda e, acredite, é alto e bem perto da janela do meu quarto. E não há o que o faça parar. Pode espantar, jogar água, gritar. Ele para na hora, mas daqui a pouco está lá de novo, no mesmo lugar, chorando bem alto no lugar predileto: pertinho da minha janela.
Ah... tem noites que não dormimos ou temos dificuldades para dormir, mas também tem noites que a gente não sabe se não dorme porque não consegue ou porque tem um gato que não deixa.
E o que eu vou fazer? Ele está certo. Está reivindicando o que lhe é de desejo. Uma mísera fêmea para passar algumas horas. Apenas. Eu até endendo, mas isso custa o meu sono.
Maldito gato!
- Daniel
segunda-feira, 28 de julho de 2014
De volta às origens
Entre um acorde e outro no violão, algumas ideias passam pela cabeça... um novo texto, alguns versos, as poesias baratas de sempre... até algumas possíveis composições.
E um livro, por que não? Uhmm, vou exercitar essa ideia. Tempo eu tenho, só falta o grande insight...
Aos poucos, bem devagarinho, quero voltar às origens, ao que me fez ser quem sou, ao que de melhor sei fazer, às coisas que sei fazer um pouco de cada, mas que fazem a minha cabeça relaxar, que inspiram meus sonhos, e me deixa mais forte pra enfrentar os desafios da vida:
- Escrever
- Compor
- Musicar
- Desenhar
É nesse mundo vasto das minhas paixões dentro da arte que quero mergulhar e redescobrir as sensações do criar e de viver a criação.
- Daniel
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Entendendo, mas sem aceitar tudo
- Há dias em que questionamos tudo, até o que fizemos até aqui. Isso mesmo, tudo, até se o futuro compensa. Quero dizer, dá a impressão que estragamos tudo até agora e já é tarde pra juntar os cacos.
Com ou sem preocupações as situações continuam
Com ou sem a gente o trem também continua, e segue firme ao seu destino
O que mais importa é o foco na solução, e não no problema
Vez ou outra o medo vira raiva e a raiva vira ódio
E essa perdição natural pode nos levar à destruição
Tão naturalmente a ponto de passar percebido apenas aos outros olhos
É comum não entendermos certas coisas, certas injustiças
Mas até que ponto somos justos?
Primeiramente, não conhecemos a nós mesmos
Gostamos de questionar, mas não temos espelho
Aos poucos percebo que tenho tudo na hora em que quero
E mais lentamente entendo que muito menos é o que eu preciso
Outro dia entendi que fazer um fondue em casa é muito divertido!
As outras coisas não pagam o meu sono.
- Daniel Dutra
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Opposé, avant
- Graças aos céus, correu tudo bem!
"A cada dia que passa eu me convenço de que tudo já está escrito. As situações que vivemos são apenas para irmos amadurecendo."
Vida que segue
Eu já disse isso em outros momentos
Vida de aprendizado, vida pra se viver
Não imagino uma vida sem emoções
A aventura intelectual nos transforma
A gente demora a perceber todos os sinais
Depois da tempestade podemos refletir
Depois da calmaria criamos a força
O decorrer fica menos árduo após o alívio
A vida cobra o que ela nos dá
Mas também nos agracia
A força sempre esteve dentro de nós
- Daniel Dutra
terça-feira, 8 de abril de 2014
Cauteloso
"Eu até posso jurar que faço algumas tentativas, mas os impulsos não me calam."
Persuadido de ideias peculiares
Eu imagino que minhas opções são poucas
E ao meu ver, forçadas
Entretanto, um ato de anteparo
Pena pensar em tais possibilidades
Que tudo não passe de meros delírios!
E que o amanhecer seja arrebatador!
Quero estar enganado
Só eu sei o quanto quero.
- Daniel Dutra
segunda-feira, 31 de março de 2014
Querido norte
- Houve dias em que a sintonia entre o acordar e o entardecer era de uma magnitude parlamentar nada ambígua.
"Ou melhor dizendo, já foi mais fácil dormir; já foi mais difícil acordar."
O paralelogramo das situações muitas vezes não bate
Às vezes é preciso transformar em círculo para dar liga
O que não quer dizer que não possa ser de outro jeito
Desde que o sentido não seja alheio ao assunto ou propósito
Difícil mesmo é entender o cotidiano dos conceitos
Não há uma tecla tradutora capaz enveredar às mentes alheias
O pensamento é ímpar e implausível de adivinhações
Queria eu poder me dispersar de toda essa burlesca
- Daniel Dutra
terça-feira, 18 de março de 2014
Um novo olhar para o mesmo caminho
- Novamente coloco-me à disposição do que vem pela frente.
"Toda vez que faço um imenso esforço para ter o controle do que me cerca, percebo que o caminho é mesmo seguir pela ordem dos acontecimentos."
O colapso das ideias depende só das intenções
O mundo gira na direção que olhamos
Mas como ter certeza do certo?
As variáveis recorrem ao olhar permanente às vertentes
Na medida que os meios sepultam as razões
Os velhos prólogos emergem nos mais puros deleites
Todavia não perderemos a esperança de ruínas melhores
Há quem diga que a dispersão está na interpretação
- Daniel Dutra
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